Primeiro, a questão é descentrar música e som. Ou seja, não é estudar música para teatro apenas, e sim som. Pois o som engloba música. Podemos ter espetáculos sem " música" mas com sons. Pensar em sons é mais que pensar em música. O que acontece é que o que entendemos como ' música' foi muito modificado pelas novas tecnologias.
Segundo, ver o som em seu duplo aspecto de produção e recepção. Para tanto, é preciso identificar as fontes sonoras de um espetáculo. Essas fontes vão nos informar e muito sobre o uso de sons.
Entre as fontes sonoras, temos
A- voz,
B- instrumentos musicais
C- sons pré-gravados
Podemos ter uma combinação desses sons.
Um tema a ser explorado é o da presença. Som está ligado à localização. O som localiza a audiência, que o ouve. Então, sons pré-gravados podem criar tensões quanto ao espaço, entre o que se vê e o que não se vê, entre aquilo que pensamos ver e o de fato vemos.
A- A voz pode ser modificada das mais variadas formas. Algumas rubricas marcam isso: gritar, sussurrar, soletrar, acentuar as sílabas fortes, sibilar, entre o canto e a fala, falar com um idoso, falar com alguém ferido, etc.
B- Os instrumentos musicais são classificados segundo o material do qual são feitos e o modo como são tocados. A classificação ajuda entender as combinações entre instrumentos. O sistema mais utilizado é Hornbostel-Sachs, que divide os instrumentos em
1-Idiofones: produzem som vibrando a si mesmos. Ex. Triângulo.
2-membrafones:produzem som vibrando uma membrana: Ex Cuíca.
3-cordofones- Produzem som vibrando cordas . Ex.Violão.
4- Aerofones- produzem som vibrando uma coluna de ar. Ex.Flauta.
V. https://pt.wikipedia.org/wiki/Hornbostel-Sachs
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