quinta-feira, 31 de março de 2016

ATIVIDADE DOS GRUPOS. TAREFAS.

Com as escolhas dos grupos e dos projetos que serão observados, temos o início de nossas atividades em metodologia de observação de processos criativos.
TAREFAS
1- INICIAR O BLOG DE ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO CRIATIVO.
Primeira postagem: apresentação do grupos (integrantes) e qual será o processo criativo investigado.
Informar como se dá o processo criativo (direção, integrantes, horários de ensaio, quais os pontos de partida - textos, filmes, imagens, outras obras, etc, e objetivos)

Segunda feira vamos discutir este primeiro material.
Cada grupo de observação pode propor um nome para o blog.




terça-feira, 29 de março de 2016

ATUALIZANDO. AMANHÃ, QUARTA FEIRA, DEFESA DE TESE DE DOUTORADO. SONIA PAIVA.


defesa de tese amanhã quarta feira.

amanhã a partir das 14:30 vai haver uma defesa de tese sobre o laboratório de encenação da profa Sonia paiva . A defesa vai ocupar o horário de nossa aula. Estão todos convidados. É raro ver tal evento.
abs.

livros básicos de teatro

Livros. sem contar os textos de dramaturgia(textos teatrais)


1- Introdução ao teatro, de Sábato Magaldi
2- Estudos Sobre o Teatro, B. Brecht
3- A linguagem da encenação teatral. J.J. Roubine
4- Ator Compositor. Mateo Bonfitto
5- Manual Mínimo do Ator, de Dario Fo
6- O teatro e seu duplo. A. Artaud.
7- Performance: Uma introdução crítica. M. Carlson.
8-MInha vida na arte, C. Stanilavski
9- trilogia- Stanislavski
10- Dramaturgia e a encenação em lugares não convencionais. Evil Rebouças
11- Da cena ao texto: dramaturgia em processo colaborativo Adélia Nicolete (link: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27139/tde-28092009-092332/pt-br.php)
12- A análise de espetáculos, P. Pavis.
13- Stanislavski, Meyerhold & Cia. J. Guinsburg.
14- Zeami: Cena e Pensamento Nô. Sake Giroux.
15- O teatro Laboratório de J. Grotowski . L. Flaksen.
16- Improvisação para o teatro. Viola Spolin
17- Teatro Pós-Dramático. H. T. Lehmann
18- Em busca de um teatro Pobre. Grotowski.
19- Performance como linguagem. Renato Cohen.
20-Processos Criativos de R. Wilson. Luiz Roberto Galizia
21- A cena em ensaios, B. Picon- Vallin.
22- A porta aberta. Peter Brook.
21- Jogos para atores e não atores. Augusto Boal
22- Domínio do movimento. R. Laban


Bom dia, Marcus!
Você poderia, por favor, postar uma lista de "livros básicos" sobre teatro que você considere importante ler?
Grata

segunda-feira, 28 de março de 2016

revistas acadêmicas nacionais em artes Cênicas

1-
Cadernos Virtuais de Pesquisa em Artes Cênicas. (UNIRIO)
Está desativada. mas tem materiais lá. 

2- Revista Cena em Movimento. (UFRGS)
Também desativada

3- Rascunhos (UFU)

4- Cadernos do GIP-CIT (UFBA)

5- Revistas Arte da Cena (UFG)

6- Revista CENA (UFRGS)

7- Revista Móin-Móin. (UDESC)

8- Revista Brasileira Estudos da Presença (UFRGS)

9- Revista Fênix de estudos culturais (UFU-Uberlândia)
Publica dossiês sobre teatro

10- Revista Repertório(UFBA)
http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revteatro

11- Revista Lamparina (UFMG)
Revista de ensino de teatro

12- Revista Percevejo (UNIRIO)

13- Ilinx (Unicamp/Lume)
Revista do Lume

14- Revista Conceição/ Conception (Unicamp)

15- Revista Pitágoras 500 (Unicamp)

16-  O Teatro Transcende

17 Revista Concinnitas (UERJ)
É em artes em geral, mas possui artigos sobre artes cênicas

18 Revista Artefilosofia (UFOP- Ouro Preto)

19 revista Ouvierouver (Uberlândia-UFU)
de Uberlândia. LInk não funcionando
http://www.seer.ufu.br/index.php/ouvirouver

20- Revista Pesquisator (USP)

21- Revista Rebento (UNESP)

22- Urdimento (UDESC)

23- Moringa (UFPB)

24- Sala Preta(USP)

25- VIS (UnB)
http://periodicos.unb.br/index.php/revistavis



PESQUISA PIBIC EDITAIS.




O Programa de Iniciação Científica da Universidade de Brasília divulga os Editais ProIC 2016-2017: PIBIC/ PIBITI/ PIBIC-Ações Afirmativas.
 
As inscrições estarão abertas no período de 4 a 25 de abril de abril de 2016. Antecipe sua submissão!
 
Link para os Editais 

http://www.unb.br/administracao/decanatos/dpp/dific/croedires.html


Vejam os editais e falem com os professores de vocês.


Revistas de Artes Cênicas

Boa noite, professor!

Anotei hoje 5 revistas com conteúdo especializado em teatro, gostaria de saber se há outros nomes para indicar.

- Urdimento
- Sala Preta
- Vis
- Moringa
- Repertório

domingo, 27 de março de 2016

apresentação- Ana Luíza

1. Sempre gostei muito de cantar, porém nunca fiz alguma aula de canto. Faço esculturas em massa de modelar, biscuit, durepoxi, desde os 5 anos. Já vendi (as vezes ainda vendo) esses artesanatos. Já vendi para lojas de bolo. Desde criança eu invento várias coisas com materiais alternativos (arames, papéis, papelão, durex, linha, etc). Faço também trabalhos manuais com papel, como origamis. Gosto de escrever e desenhar ( dentro disso, faço poesias, desenho mandalas). Já fiz ginástica rítmica, samba de gafieira. Sei tocar duas músicas no violão.

2. Já participei do grupo LATA, estudando o teatro de lambe-lambe. Já participei do projeto de pesquisa da professora Fabiana (não me recordo o nome do projeto). Tenho certa experiência com a ginástica rítmica. No semestre passado, fiz dois personagens em um, por um deles ser um boneco. Já fiz o TEAC de performance da Simone. Tenho uma grande vontade de entrar em contato com o circo. Pouca experiência por fora, ainda buscando.

3. Sou formada em inglês, tenho facilidade em espanhol. Gosto de criar coisas na cozinha. Voltarei esse semestre a fazer natação (já competi).

4. A cantora careca, A falecida, Um assovio (Qorpo Santo), Um bonde chamado desejo.
A cantora careca- Primeiro texto que senti uma identificação, tanto na história, tanto artística, além de adorar a peça.
A falecida- Ritmo da história, mas principalmente pela personagem principal, Zulmira. Primeira personagem que tive uma epifania, por ela lembrar a minha mãe.
Um assovio- Adoro a peça e a considero inteligente. Foi outra que me despertou a identificação artística, além de me despertar o desafio.
Um bonde chamado desejo- Por ter estudado tão a fundo o texto e a personagem Blanche Dubois, além de estudá-la com os métodos de Stanislavisck. Criei um enorme carinho pela peça, e gostaria muito de poder trabalhar ela inteira.

5. Psicanálise do fogo- Conexão com o tema, reconhecimento do elemento fogo (que é de um enorme fascínio meu). Sensação de ser um texto estudado com a intuição, me gerando mais vontade de aproximação do mesmo.
A história maravilhosa de Peter Schlemihl- Não é considerado um livro filosófico, porém para mim tem muita filosofia simples que atingem pontos máximos em cada um de nós.

6. Édipo de um grupo de Portugal. Simples e complexo, forte e cheio de vida. Sincero, delicado, humilde, tônus e flexibilidade.

7- Sem dias sem ele- Era a ''menina do passado'' entre as três principais. Eu era a que explicava o caminho do alcoolismo na vida dela. Foi uma experiência muito forte, por ter sido a minha primeira peça fora da UnB e fora da escola. Me senti acrescentada, apesar de todos os empecilhos (foi um trabalho cheio de nós e dificuldades). O melhor de tudo foi a responsabilidade e todas as experiências negativas e positivas do processo.

8. Algo que eu pudesse trabalhar com teatro de formas animadas e teatro performativo. Que eu pudesse produzir coisas, como os bonecos, algo do cenário, e que eu pudesse ter uma sustentação de tônus, com também um trabalho conectado ao corpo. Que eu pudesse ter um papel significativo como pessoa e personagem.

quinta-feira, 24 de março de 2016

grupos

Como está no programa, a turma ser divida em grupos.
Estes grupos vão se autogerenciar e observar um processo criativo.

GRUPO 1
Bruno Pupe
Ana Luíza de Franco
Amanda Moraes
Nina Roberto
Natalia Lins

GRUPO 2
Brenno Ricciardi
Gabriela Viera
Bruna Eduarda
Camila Franco

GRUPO 3
Kamilla Nunes
Isabella Andrade
Taina Cary
Breno Uriel

quarta-feira, 23 de março de 2016

Ata Livre 23/03/2016

Ata Livre 23/03/2016

Na aula de hoje, dêmos continuidade ao estudo da estrutura de um TCC. Depois de termos passado pelo “título” e pelo “sumário”, vimos a importância de definir os “pontos iniciais” assim como os “pontos singulares” da pesquisa. Sendo que pontos iniciais são aqueles que se apresentam de forma recorrente, podendo ser consequência da formação e interesse pessoal do pesquisador e que trazem em si uma riqueza de material a ser pesquisado. E pontos singulares são aqueles que possuem algum diferencial, que depende da percepção individual do pesquisador. Estes podem gerar novos termos, a fim de explicar algum objeto específico.

Vimos também que numa pesquisa existem diversas metodologias, a depender do caminho que o pesquisador irá seguir. O professor falou sobre o “Mapa de Decisões Criativas”, que por demonstrar a cronologia das mudanças de decisões criativas durante o tempo do processo, podem servir como um guia para indicar as metodologias utilizadas, recusadas, testadas, aprovadas ou não. Sendo que o próprio mapa é uma metodologia de análise. Ponto crucial, já que a observação é essencial à pesquisa.

Levantamos uma lista de possíveis grupos para observação. São eles:
- Turma de Diplomação;
- Turmas de TEAC;
- Direções de alunos;
- Turma de Prática de Montagem;
- Turma de Interpretação e Montagem;
- Grupo LATA;
- Cia Andaime;
- Márcio Menezes;
- Companhia da Ilusão;
- Trupe de Argonautas;
- Seu Estrelo;
- Teatro do Instante;
- Desvio;
- Projeto Pés;
- Dennis Camargo.

Por último, Marcus adiantou o primeiro passo do nosso trabalho de observação desses grupos. Fazer o levantamento das informações básica do grupo, como tema abordado, proposta de processo, ponto(s) de partida, cronograma de ensaios, ficha técnica, elenco, etc. O grupo (nós) deverá se reunir para discutir os dados levantados nos ensaios assistidos, fazer registros dos ensaios e publicar num blog de acompanhamento.
Espero ter lembrado tudo.

Um beijo a todos!

segunda-feira, 21 de março de 2016

blog interessante

Recomendo o blog do professor
Walter Lima Torres, da Universidade Federal do Paraná.

http://estudosteatrais.blogspot.com.br/

Questões básicas para elaboração de pesquisa

1- escolher um ponto de partida, algo que vai ser estudado.
2- demarcar um cronograma de atividades
3- arrumar um espaço saudável para suas leituras e anotações
4- estabecer uma rotina temporal, uma janela de tempo progressiva, na qual você se dedica ao estudo.
5- organizar suas anotações, seus arquivos.

O tempo para o estudo tem várias atividades:
1- leituras
2-produção de anotações
3- revisão de anotações
4- busca de material bibliográfico
5- análise e edição de vídeos.
6-transcrição de entrevistas


Textos e formas de ler

Algo que foi comentado hoje: começar a se organizar para o trabalho intelectual, com horários fixos, e atividades dentro de um espaço saudável.

A primeira coisa a fazer é, a partir das ferramentas propostas em sala de aula, iniciar a busca de materiais bibliográficos. e ler e anotar esses materiais, construir os arquivos de leitura.

Há diversos modos de ler, muito em função dos objetivos da leitura.
Por exemplo: temos um tipo de leitura mais atenta, mais ligada a detalhes, em análise textual. Isso toma um tempo e diversos materiais correlatos, como dicionários, outras traduções.
Por outro lado, temos um tipo de leitura mais extensa, como o escaneamento de página: você busca por um tipo de informação.

De qualquer forma, é preciso começar a pensar a relação com a leitura de maneira mais produtiva.
Outras situações: como marcar o texto, o que anotar, que trechos do texto escolher. Há uma série de decisões que você vai tomar de forma mais consciente, para banhar tempo e qualidade em sua leitura.


Indicação de processos criativos

Na segunda feira que vem precisamos fechar a escolha de quatro processos criativos que serão alvo de estudo por esta turma. 

construção da bibliografia

Vimos hoje, a partir de análise de uma monografia de fim de curso, como uma bibliografia é construída.
Temos algumas ideias básicas:
1- leva um tempo para constituir esta lista de referências. São textos lidos, e que tomam tempo para ler. Esta lista é uma seleção de outras. Certamente você leu coisas que não estão nesta lista. A lista final é o resultado de amadurecimento seu como pesquisador(a)
2- ao analisar um bibliografia, vemos que há pelo menos três tipos de objetos:
a- livros, publicados por editoras universitárias ou por editoras comerciais;
b- teses/dissertações/TCCs, ou seja textos produzidos dentro de programas de pós-graduação ou dentro de centros acadêmicos. Tais textos são marcados por um processo de orientação e depois de avaliação.
c- artigos, comunicações a congressos. São textos publicados em revistas e anais de encontros científicos.
O ideal é balancear, não se centrar em um tipo de objeto.
Para tanto, temos formas  diversas de encontrar tipos de objetos, a partir de databases e sites como o da ABRACE.


quinta-feira, 17 de março de 2016

Apresentação - Isabella de Andrade

1. Habilidades básicas
Dança: Meu primeiro contato com os palcos veio através da dança. Iniciei as aulas no ballet clássico aos 4 anos de idade, por vontade própria, após acompanhar ensaios e apresentações da minha irmã. Permaneci no ballet até os 12 anos, quando saí para poder ter aulas de teatro. O contato com a dança permaneceu então através das próprias oficinas teatrais, até que em 2010 comecei a praticar teatro musical. Entre 2010 e 2013 fiz aulas de dança de maneira geral, para auxiliar nas coreografias dos musicais (primeiro na Escola de teatro musical de Brasília e depois na Actus produções). Entre 2010 e 2012 fiz aulas de street jazz, primeiramente com a professora Fernanda Fiuza (na Claude Debussy) e depois com Wesley Messias (na Juliana Castro).

Canto: Meu contato com o canto foi apenas durante meu período de prática no teatro musical, entre 2010 e 2013. Fiz aulas de canto com alguns professores de Brasília que focavam na técnica de musicais. Após intenso esforço vocal realizado durante esses anos tive uma fenda e um pequeno calo vocal e me afastei do canto e dos musicais. Frequentei uma fonoaudióloga para tratar o problema e no ano passado me apresentei algumas vezes com um pequeno grupo de música, com criações autorais, que não exigiam grande esforço vocal.

Instrumentos musicais: Tenho conhecimento em teoria musical e toco piano, fiz aula por três anos.

Produção: Trabalhei com produção de atores e auxiliar de eventos no Caixa Cênica por 1 ano (antes de começar a trabalhar como atriz no mesmo local).

2. Tradições artísticas
Teatro infantil: Tive grande contato e experiência com o teatro infantil durante o período de oficinas no teatro Mapati (entre 2003 e 2006) e trabalhei por um semestre na cia. teatral Neia e Nando. Sempre me encantei com a troca de energia das crianças e com o quanto participam das peças.

Contação de histórias: Estudei e experimentei a tradição de contar histórias por pouco mais de 1 ano e meio, período em que trabalhei no Centro cultural do Banco do Brasil. A possibilidade de contar boas histórias em qualquer local, com objetos e cenários simples. Além disso, é possível sempre levar histórias que se relacionem com o contexto daquele grupo de crianças, possibilitando a reflexão, participação e troca de experiências.

3. Outras habilidades

Escrita: A escrita sempre esteve presente em minha vida e, nos últimos anos, tem se mostrado como o ponto de ligação entre minhas diferentes paixões e trabalhos. Em 2015 publiquei o meu primeiro livro, Veracidade, pela Editora Patuá e pretendo prosseguir nesse caminho.

Jornalismo e assessoria de imprensa
Antes de iniciar o curso de artes cênicas me graduei em jornalismo pela Universidade de Brasília. Trabalhei em assessorias de imprensa de órgãos públicos (Embrapa, TCU, DEA) e com o grupo de teatro Estupenda Trupe. Atualmente trabalho como repórter no caderno de cultura do Correio Braziliense.

Fotografia e mídias online
Fiz o curso básico de fotografia do Espaço f/508 e tenho experiência amadora com trabalhos fotográficos, entre eles ensaios pessoais e peças de teatro. Fotografei apresentações dos últimos dois semestres do Cometa Cenas. Em mídias online, alimento o site www.ociclorama.com (que atualmente está sendo reformulado).

4. Textos teatrais que gostei
Vou citar dois textos que gosto mostram universos bem diferentes, O vale encantado (Oswaldo Montenegro) e A Falecida (Nelson Rodrigues). O texto de Oswaldo me encanta pela possibilidade de se trabalhar questões importantes enquanto estamos mergulhados em um universo fantástico e no mundo infantil. As músicas criadas para a peça têm letras ricas, que complementam o texto e dizem muito sobre os personagens. Já em A Falecida, Nelson Rodrigues mostra a realidade de maneira explícita, nos levando a pensar sobre diversos aspectos mais pessimistas da vida cotidiana e a ideia de que as coisas darão errado. Apesar do pensamento nada otimista que é incentivado pela narrativa, gosto da maneira real com que ela trata os personagens e de como não se importa em quebrar expectativas e mostrar um final nada feliz.

5. Outro texto que tenha gostado
No lugar de citar um texto teórico, preferi destacar o site Cinema em cena, do crítico cinematográfico Pablo Villaça. Acompanho periodicamente os textos e postagens de Pablo e gosto imensamente da maneira com que suas críticas são feitas, de maneira profunda e detalhada, focando na técnica, interpretação, produção e conteúdo dos filmes. O crítico escreve também colunas específicas relacionadas ao universo cinematográfico, como: Anatomia de um filme, frame sonoro, vestindo o filme e conversa de cinéfilo. É possível refletir um pouco mais sobre o universo cinematográfico atual, interpretação de atores, direção e tentar conectar com teorias e aprendizados adquiridos na faculdade.

6. Espetáculo que eu gostei
Gostei imensamente do espetáculo Se elas fossem para Moscou, principalmente pela capacidade de utilizar novos recursos de tecnologia para criar uma experiência teatral diferenciada. Além disso, a ideia de fazer uma história filmada, apresentada simultaneamente enquanto peça teatral e filme, me chamou a atenção pelo fato de desmistificar o fato de que a interpretação de atores para teatro e cinema deve ser completamente diferente. A interação com o público também foi um ponto alto do espetáculo e no momento da festa de aniversário, a plateia podia se sentir como parte de um dos convidados, com direito a quitutes oferecidos pelos atores e dança em cima do palco. Acredito que essa tendência, de unir teatro e cinema, ainda tem muitas possibilidades criativas para serem exploradas atualmente. Além disso, o espetáculo trabalha com a reinvenção de um texto clássico, outra possibilidade a ser explorada.

7. Espetáculo que participei: O bebê de Rosemary
Gostaria de falar desses espetáculo, feito durante a disciplina de Prática de montagem, por dois motivos: a adaptação de um filme para peça de teatro e o “coringamento” de personagem. No início, quando a sugestão de montar o clássico dirigido por Roman Polanski foi levada por um dos alunos, a turma não recebeu muito bem a sugestão. Parecia complicado montar no teatro uma história mostrada no cinema, o suspense se perderia, não teríamos os recursos de câmera tão bem utilizados na telona e assim, muito da trama se perderia. Ao final do semestre, a peça foi muito elogiada por professores e alunos, mostrando que o teatro nos permite arriscar e experimentar diversas possibilidades e tipos de linguagem. Quanto ao coringamento de personagens (todas as meninas da turma revezaram o personagem Rosemary), gostaria de comentar a dificuldade de construir a interpretação em apenas algum momento separado da história. Revezávamos entre coro e protagonista, precisando levar para a cena uma emoção que não havia sido anteriormente construída e trabalhada ao longo das cenas.

8. Projeto de diplomação dos sonhos

Gosto muito de trabalhar com o universo onírico, textos poéticos e fantasia, sem cair em clichês, aproveitando o universo dos sonhos para falar a respeito das questões humanas e do universo que existe em cada um. Tenho vontade também de fazer uma diplomação com a presença de musicistas, cantores, música ao vivo e canções criadas para o espetáculo. 

TABELA COM TODAS AS PROPOSTAS DE PROJETO DOS SONHOS

NOME
PROJETO DE SONHOS


GABRIELA VIEIRA

Gostaria muito de participar de uma diplomação onde todos os alunos tivessem a oportunidade de trabalhar com personagens fortes e inspiradores que se completem coletivamente, pois tenho notado nas ultimas diplomações escolhas dramatúrgicas que não beneficia o talento como coletivo e sim individualmente. Estou aberta a propostas textuais e gostaria muito que possuísse elementos do audiovisual, do circo, das artes plásticas e musicais.

BRENO URIEL


A minha diplomação dos sonhos seria montar um espetáculo com algo relacionado ao teatro performativo, já que esse foi um caminho com o qual eu me identifiquei e gostei de percorrer.

NATÁLIA LINS


Bom, o meu ideário projeto de diplomação é composto por muita dança, partitura corporal, elementos da natureza, trabalho com máscaras, bonecos e sombra. Todos esses elementos amarrados em um enredo ligado aos mitos e ritos brasileiros. Para isso gostaria de trabalhar muito, com muito suor, afeto e prazer, juntamente a um grupo de pessoas bem-dispostas.

 KYLL NUNES (vulgo Kamilla)


Meu projeto de diplomação dos sonhos é me formar com dignidade. Não tenho interesse em “puxar a sardinha” pro meu lado, tampouco tenho um posicionamento fixo acerca da diplomação.  Só me preocupo com o discurso político aplicado. Portanto, não há o que se preocupar, já que a política está em tudo e a ironia, penso eu, é uma ferramenta que já está na minha maleta pessoal.

Façamos o que for! Mostremos o que quisermos! Em coletivo, pois o indivíduo, por mais que transborde, nunca inundará um país sozinho!


AMANDA MORAES


Tenho uma paixão por ficção e fantasia então seria muito legal trabalhar com essa vertente que mergulha no poético e pode ser explorado profundamente. Não tenho uma diplomação dos sonhos mas essa proposta me interessa muito e seria muito legal se a peça tivesse qualidade digna de continuar depois da diplomação no cenário teatral brasiliense. 


NINA ROBERTO

  O projeto de diplomação dos meus sonhos independe do projeto em si,mas está totalmente ligado ao elenco que estará presente nele. Em todas as disciplinas da cadeia de interpretação caímos sempre na mesma segregação do grupo por afinidades à determinadas estéticas e, apesar de saber que nunca haverá um consenso total, qualquer projeto que motivasse pelo o menos 90% da turma já seria um sonho.
Fora isso, tenho muita vontade de trabalhar com o que a cultura brasileira tem a nos oferecer. Cordel, catira, carnaval, bumba meu boi, maracatu,etc são nossas linguagens, elas correm no nosso sangue e mesmo assim insistimos em querer importar textos de outras realidades. Não precisa! 

Além de que, dentro do departamento, até as performances mais ousadas e que buscam ser inovadoras, caem num mesmo contexto egoico e é muito difícil sair desse local para acessar algo inovador e encantador. A proposta de trabalhar com regionalismos abre um leque muito maior de possibilidades e um cenário muito rico para se trabalhar numa ultima produção de um curso.



BRUNO PUPE VIEIRA

Bem eu gostaria de poder trabalhar com uma estética performática, no que tange o uso de tecnologia como interdisciplinaridade. Portanto utilizando uma nova vertente chamada Web Drama, que consiste numa mescla entre teatro, cinema e internet. Mas no que diz respeito a tema ou coisas do gênero não tenho muita pretensão, ainda mais por não saber o que quero falar nessa diplomação e por achar que isso é um exercício em conjunto. E já que é nossa diplomação dos sonhos, não gostaria de ser orientado por um professor que não tenho afinidade com o trabalho.



TAINÁ CARY
 É bastante difícil pensar numa diplomação dos sonhos quando não se sabe que turma vai fazer parte disso e quem será o professor-orientador do processo. Mas desconsiderando qual será a turma e o número de alunos, eu tendo sempre para um texto brasileiro. Não sei qual, não sei de quem, mas que bonito seria pegar um texto que retratasse o Brasil e os brasileiros! Nossa gente, nossa cultura, nosso humor, nossos sotaques, nossas danças, nossas lendas, nossa culinária, nossa corrupção... Nós. Personagens não estereotipados, mas típicos daqui.


BRUNA EDUARDA

Sobre o projeto de diplomação, ainda espero para saber quem e quantas pessoas são. Partindo dessa consideração, começo a pensar em peças cujos números de personagens se adequem ao número de alunos. É bem provável que eu recuse diplomação semestre que vem, consequentemente essa turma de MPAC não coincide com minha futura turma de diplomação. Diante de uma vontade própria para finalizar minha passagem pelo curso, penso muito na possibilidade de uma montagem de Samuel Beckett, como a peça Fim de Partida ou Esperando Godot que são peças que tenho um apreço especial por tratarem de questões humanas. A dificuldade de desenvolver o projeto com alguma dessas peças seria o número de personagens que é bastante limitado.

O teatro do absurdo possui uma acidez ao criticar e ironizar questionamentos ligados à sociedade e às crises sociais que se desenrolam até o presente, o que me faz ter um grande interesse em me aprofundar nesse universo.



CAMILA FRANCO

É muito difícil falar o que seria um projeto dos sonhos sem saber quem vai fazer de fato parte dele, ou o que os outros participantes da turma estão interessados. Mas algo que me interessaria bastante seria usar algum tipo de regionalismo, algo que fosse brasileiro, com palavras nossas, danças nossas, musicas nossas, que usássemos o xote, o xaxado, o samba de roda, o forró, o frevo, a literatura de cordel, brincássemos com os sotaques, tivesse um toque de sertão, de nordeste. Gostaria de brincar como um contador de histórias.

Brenno Ricciardi


 Antes de me experimentar nas Artes Cênicas minha formação artística vem da Música. Na minha diplomação dos sonhos tenho a liberdade para transitar entre essas linguagens de forma poética, podendo mostrar também meu trabalho com meu projeto pessoal cênico-musical “O Cortejo”. Tudo em busca de colaborar e enriquecer com o trabalho dos colegas, afinal com tantas cabeças pensantes o ideal é unir forças. Prefiro também um texto contemporâneo que dialogue com temas atuais pois antes de qualquer coisa somos comunicadores e acredito eu fazemos arte para o outro, logo devemos ter muito cuidado e atenção para o público.

quarta-feira, 16 de março de 2016

dois textos sobre feminicídio ou assassinato de mulheres


 http://unb.br/noticias/unbagencia/artigo.php?id=926



http://unb.br/noticias/unbagencia/artigo.php?id=927


Textos de pesquisadores aqui da universidade.




"Dois dos principais jornais do país trouxeram textos de pesquisadoras da Universidade de Brasília com reflexões sobre o assassinato da estudante de Ciências Biológicas Louise Ribeiro. A edição de terça-feira (15) da Folha de S. Paulo abriu espaço para o artigo de Ana Vitória Sampaio, doutoranda em história. Ao longo de dez parágrafos, ela traz ponderações sobre a diferença como homens e mulheres são preparados para o convívio social e cobra discussões de gênero nas escolas.

Sensibilizada com a tragédia, a professora Debora Diniz do Instituto de Ciências Sociais escreveu sobre a gravidade de um feminicídio no campus e disse que é preciso mais sensibilidade feminista na Universidade. O texto foi publicado nesta quarta-feira (16) no Correio Braziliense."

Autoapresentação Gabriela Vieira



1-
Dentro das artes cênicas minhas experiências encontram-se basicamente dentro do próprio Departamento, em suas disciplinas de interpretação, voz, corpo e direção. Além de oficinas dentro do festival Cena Contemporânea, já participei de Curtas Metragens e Dublagens para projetos dentro da Faculdade de Comunicação da UnB.



2-
Não possuo grandes experiências, apenas grande admiração pelo circo e circo teatro e pelo teatro dança, habilidades que no geram envolvam o corpo como a expressão artística podendo assim transcender a interpretação.



3-
Sou formada em Técnico em Eventos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) desde Julho de 2014. Portanto possuo diferentes experiências e habilidades na área de eventos voltada para a produção cultural.
Tive a oportunidade de estagiar dentro de grandes produções como o Cirque du Soleil, Cena Contemporânea e até mesmo o Cometa Cenas.

4-
Gosto muito das peças de Nelson Rodrigues por possuírem inusitados pontos de viradas e também por seu caráter tragicômico. Interesso-me muito por textos teatrais que possuem ritmo cinematográfico. Encanto-me muito por peças nacionais, uma das minhas preferidas é a peça de teatro de Osman Lins, “Lisbela e o Prisioneiro”.



5-
Dentro da interpretação, me interesso muito pela atuação voltada para o cinema, portanto ultimamente tenho feito a leitura de diferentes diretores, como Carlos Gerbase, Michael Rabiger, dentre outros. Gosto da maneira como esses criam um panorama do cinema atual e principalmente o ponto de vista a cerca do trabalho do ator.



6-
Um dos últimos espetáculos que me agradou muito recentemente foi a peca “Isso te Interessa” da Companhia Brasileira de Teatro, Adaptação do texto ‘Bon, Saint Cloud’, da dramaturga francesa Noëlle Renaude. A peça já de inicio apresenta todos seus atores sem roupa, completamente pelados o que trouxe o conceito de despir-se. O texto é completamente interpretado na terceira pessoa, onde os atores assumem mesmo que estão no palco interpretando personagens e falando então as “falas” desses. Todo o conceito dramatúrgico e estético me passou a impressão do que deve ser o teatro moderno, realmente assumir que é teatro, com cenário simples e comunicativo por estar de acordo com a dramaturgia.



7-
O último espetáculo que participei foi “Sete Crianças Judias” de Caryl Churchill na disciplina de Prática de Montagem. Em cada cena cada aluno era um personagem diferente, pois cada cena se passava em uma época diferente. Essa foi uma das minhas experiências preferidas de espetáculo por possuir organização, escuta, trabalho em grupo e principalmente uma forte pesquisa por de traz da construção da peca, dos personagens, dos figurinos e adereços cênicos.





8-
Gostaria muito de participar de uma diplomação onde todos os alunos tivessem a oportunidade de trabalhar com personagens fortes e inspiradores que se completem coletivamente, pois tenho notado nas ultimas diplomações escolhas dramatúrgicas que não beneficia o talento como coletivo e sim individualmente. Estou aberta a propostas textuais e gostaria muito que possuísse elementos do audiovisual, do circo, das artes plásticas e musicais.

GRUPOS PROCESSO CRIATIVO

Estou lendo e organizando os grupos que vão observar os processos criativos.
Independentemente disso, postem processos criativos em andamento que podem ser objeto de pesquisa.
condições
1- cada grupo vai observar um processo criativo, elaborando um blog de acompanhamento deste processo criativo.
2- para alimentar este blog, cada grupo vai observar o processo criativo, fazer anotações, entrevistas, vídeos. Esse trabalho de pesquisa é processado nas reuniões semanais de casa grupo de observação.
3- Após a discussão em grupo, há a postagem no blog.
4- Durante alguns encontros em sala de aula, vamos discutir questões ligadas a este tipo de pesquisa. Cada grupo vai apresentar como a pesquisa vai indo. E haverá espaço para discussão e análise de vídeos previamente editados.
5- Toda esta pesquisa será realizada entre abril e maio.
6- Para tanto, é preciso escolher processos criativos em andamento durante estes meses.
7- Este processos criativos precisam ter no mínimo dois ensaios por semana.
8- Os processos podem já ter começado, e podem nem terminar durante a observação.
9- Os integrantes do grupo de observação não devem fazer parte do processo criativo que será observado.
10- Mas os integrantes do processo criativo e integrantes da disciplina podem indicar seus processos criativos.

Assim, postem possibilidades de processos criativos.

PARA O PRÓXIMO ENCONTRO, DIA 21 DE MARÇO

 Ler os TCCs(Pedro e Fábio) enviados para o email de vocês. vamos discutir estes textos, ver como eles se organizam.

sobre configuração do texto das postagens

O ideal de cada postagem, principalmente as mais complexas, como as do blog de acompanhamento de cada projeto, é de escrever primeiro em word, depois colar no blog.

Ao transpor o texto do word para o blog, selecione esse texto e aperte, na barra de ferramentas, o ícone que tem um Tx. Isso normaliza o texto em função do padrão de letra e parágrafo do blog. Ok?

contexto e arte: a cidade e homens que matam mulheres

Discutimos um pouco sobre a questão de estarmos em um contexto, em uma cidade, em um lugar específiico. Cada um tem seus anseios, seus desejos, suas ideias. Mas estamos nos formando em um bachelado em artes cênicas na universidade de Brasília. Vamos ficar em um redoma, alheios ao que está acontecendo? Como integrar o conhecimento das linguagens, técnicas e referências apreendidos durante o curso com a demanda de um mundo em volta de nós.

Homens que matam mulheres matam em qualquer lugar. A universidade não está livre, neutra, segura.
Alguns links úteis:




Lembrei de um caso particular: entrei na UnB como estudante de letras em 1986. Em 1987 Thais Mendonça, uma colega, não apareceu: havia sido morta pelo namorado. Levou um tiro nas costas e 19 facadas após ter sido asfixiada com clorofórmio. A mesma história. Mais um "incorformado'com o fim do namoro, com o fim da "posse" mata a namorada. 
Lembrei do caso da montagem de Carmem: no lugar da mulher sensual, um caso de assassinato, com ajuda da delegacia das mulheres.

Enfim, cheguei em Brasília em 1978. Desde esse tempo ouvia falar do caso Ana Lídia,  a menina de 7 anos que morava na 407 norte que apareceu sequestrada de sua escola, com ajuda de seu irmão, depois foi torturada, estuprada,  morta por asfixia, o corpo jogado na UnB.

V. https://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_Ana_L%C3%ADdia

Há muitos casos, em família, amigos, colegas. Etc.

Há muitas mortes. 

primeira pessoa, terceira pessoa

Sobre uma de nossas discussões de nosso rico encontro de hoje, temos o seguinte:
1- não há exclusividade no uso da terceira pessoa.
2- a questão não é de pronome, de gramática.
3- Segundo E. Benveniste (Ensaios de Linguística geral), a primeira e a segunda pessoas do discurso corresponde a posições marcadas em trocas verbais. mas a terceira se refere a algo ou a alguém ausente. Por isso é uma não pessoa.  Disso, é utilizada com mais frequência para se enunciar processos, abstrações, coisas, ações.
4- A primeira pessoa marca uma referência ao sujeito que enuncia um discurso. Quando você escreve uma monografia, já está claro desde o início que há um enunciador: você, quem assina o texto. Por isso é redudante toda hora afirmar:"segundo minha opinião", "de acordo com meu pensamento". Você escolhe os autores com quem vai dialogar(citações). Você escolhe o rumo que seu texto vai tomar(argumentação, gráficos, tabelas, etc).
5- Então, usamos a primeira pessoa para marcar a participação do sujeito em atividades, processos. Por exemplo. Você abre sua monografia com a apresentação. Aqui você coloca o tema de sua pesquisa e sua relação com o tema, de onde surgiu, se for o caso. Também você se coloca, mostrando um pouco de seu caminho, de sua trajetória, de suas opções. Afinal, você está concluindo um curso. Nesse momento, você usa a primeira pessoa. Ficaria muito estranho falar de você em terceira pessoa. Outra possibilidade: durante a análise do processo criativo, você individualiza ações suas, participações. Então novamente aqui cabe a terceira pessoa. E na conclusão, durante a retomada e ampliação do que você escreveu você pode se colocar, desligando-se desse etapa de sua formação.
6- Assim, há espaço para a primeira pessoa. Mas é preciso compreender a construção do texto de pesquisa. 
                                               AUTOAPRESENTAÇÃO 
                                                      BRENO URIEL

1. Nunca tive aulas convencionais de dança,  mas desde a infância tenho um interesse diferente por esse campoda arte. Tenho facilidade em aprender coreografias e determinados gêneros musicais. Tenho corporalmente conteúdos extraídos da técnica Vogue de dança. Tive experiências como modelo fotográfico e de passarela, além de apresentar performances com dublagens musicais.
2. A nível de domínio, nenhuma.
3. Por conta do meu interesse em novelas, cinema e literatura que tem como idioma o espanhol, tenho fluência na língua. Conhecimento básico em inglês.
4. O texto Vestido de Noiva de Nelson Rodrigues ocupa uma importante posição entre os meus favoritos. O desenrolar da história é envolvente, tendo várias surpresas em cada ato. Outro texto que também me desperta muito interesse é Nas Nuvens de Caryl Churchill, pela forma como lida com a questão de gênero e raça através da escolha dos atores para interpretar personagens de traços físicos completamente opostos. Exemplo: um homem interpretando uma mulher e um branco interpretando um negro.
5. Um texto que eu gostei muito de estudar foi Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão, da Hilda Hilst. O livro aborda contos que mostram a recorrente presença do corpo como artifício simbólico de inquestionável vínculo com a memória.
6. O espetáculo Ultra-Romântico é considerado por mim um dos melhores trabalhos na atualidade. O enredo consegue levar o espectador é um estado de interação total.
7. A montagem de Sete Crianças Judias, direção de Fernando Villar e texto de Caryl Churchill, foi a minha melhor experiência teatral. Pela primeira vez eu pude ter a experiência de estar em temporada. Cada ato da peça tinha personagens diferentes e eu dei vida a quatro deles.
8. A minha diplomação dos sonhos seria montar um espetáculo com algo relacionado ao teatro performativo, já que esse foi um caminho com o qual eu me identifiquei e gostei de percorrer.

terça-feira, 15 de março de 2016

Autoapresentação Natália

Autoapresentação

1)    Habilidades básicas

- Dança: Meu primeiro contato com o teatro veio pela dança, e minha primeira paixão no teatro esta no teatro- dança. Estudei balé, dança de salão e tribal fusion fora da Universidade. No curso, tive contato com a aplicabilidade cênica da dança e dos jogos corporais, com as mestras Márcia Duarte e Giselle Rodrigues durante um ano e meio.  Ainda dentro da UnB participei por um ano do PROJETOPÉS? - Teatro Dança para pessoas com deficiência, projeto de extensão guiado pelo professor Rafael Tursi. Desde o ano passado (2015) venho estudando as danças populares brasileiras dentro dos teatros de terreiro.

- Canto: Gosto muito de, como diz uma conhecida, dizer que sou cantriz, uma atriz que canta. Para isso, estudo canto, pela técnica Mix criada por Dean Kaein, procurando aplica-la em diversos estilos (Jazz, mpb, samba, cantigas populares...). Participei de dois musicais compondo o coro, de uma peça infantil - com uma música solo gravada em estúdio, mas também gravei em estúdio para a montagem do musical Wicked.

- Trabalhos Manuais: Tenho destreza e paciência para desenhar manualmente com lápis e carvão, pintar em superfícies diversas e bordar tecidos (principalmente lantejoula e canutilho).

- Percussão popular: Fui iniciada pelo percussionista Tico Magalhães, mestre de samba pisado em 2014. A partir desse contato, em 2015 entrei na Orquestra Alada Trovão da Mata, uma orquestra de percussão que toca diversos ritmos populares. Na Orquestra toco abê, ilu, gongue, caixa, caixa do divino, milheiro e alfaia. Já me apresentei no Festival Brasília de Cultura Popular de 2015 e no carnaval de Brasilia nesse ano.

- Costura: Fiz curso de corte e costura. Partindo desse curso e de estímulos do curso de artes cênicas faço figurinos e fantasias desde 2014.

- Maquiagem (social e artística): Fiz curso de maquiagem social pela loja O Boticário. Fui iniciada na maquiagem artística pela Mestra Cintia Carla, no curso de cênicas da UnB. Dou aula da maquiagem, maquio atores e eventos performativos. Desenhei a maquiagem do espetáculo Coração Leal, e da montagem Sophia.

- Produção: sempre gostei de entender, participar e por vezes coordenar a equipe que produz o espetáculo teatral e/ou evento cênico. Na UnB, fiz a disciplina Produção com a professora Luana Proença. Participei da produção do Projeto Perch- uma celebração de voos e quedas junto ao Lume. Fiz a produção do espetáculo no 10º Festival de Cultura Popular. Hoje componho a equipe de produção do grupo Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro.

2)    Tradições artísticas:

- Circo: Sou apaixonada velo vigor e beleza do circo. Partindo dessa admiração, treinei por um ano com a cia. Nós no Bambu trabalhando com circo contemporâneo, vida sustentável, consciência e resistência corporal.


- Mascara neutra: O trabalho minucioso e diferenciado das máscaras sempre me chamou a atenção em diversos níveis. Na busca desse preciosismo cênico trazido pelas máscaras, iniciei meu trabalho com uma oficina básica de máscara neutra e trabalho energético para o ator, com o mestre Rudson M. Duarte. Partindo dessa vivência me encantei ainda mais pelas possibilidades cênicas desse universo e, juntamente a outros atores, abri um grupo de estudo e prática de máscara neutra. Continuando o estudo fiz um curso de Máscaras da comédia dell’arte e balinesas com um ator do Theatre du Soleil, Adreas Simma, e com a atriz Adriana Salles. Dentro da UnB compus o exercício cênico Shangui, que contava o mito chinês da deusa da lua usando máscaras neutras.


- Teatro infantil: A sinceridade das crianças me fez querer aproximar do universo do teatro infantil e seus vários tons. Trabalhei nas peças Flicts- Era uma vez uma cor, direção de Élia Cavalcante pela Actu’s produções, e Coração Leal, direção de Cássia Gentile pela Chang Produções.

- Cultura popular: Sou brincante do grupo Seu e o Fuá do Terreiro, que estuda e trabalha com a invenção da e na cultura popular brasileira. Pela brincadeira tenho a oportunidade de me aproximar das brincadeiras, mitos e tradições do nosso povo - o maracatu, os caboclos de lança, o Boi, o Mamulengo, cavalo marinho, entre outras.


3)    Outras Habilidades:

- Formação em pedagogia Griô: Paralelamente a UnB, curso pedagogia Griô pela escola Grãos de Luz e Griô. Nesse curso de educação, o foco está nas vivências e diálogos entre a tradição oral e a educação formal, colocando a identidade e a ancestralidade no centro da roda, vendo  a cultura como viés de educação.

- Inglês: Sou formada em Inglês pela casa Thomas Jefferson.

- Espanhol: Aprendo espanhol em casa, meu pai e minha avó são de El Salvador (América Central) e falam espanhol. “De berço” escuto, falo e leio espanhol.

- Cultivo plantas: Uma das minhas maiores alegrias é cultivar plantas. Tenho facilidade, paciência e amorosidade com elas!

4)    Textos teatrais:

- Farsa da boa preguiça, texto de Ariano Suassuna. Delicado e divertido, é um texto que me faz viajar em possibilidades cênicas e atualização de discurso.

- A loucura de Isabela e Outras Comédias da Commedia Dell'arte, texto de Flaminio Scala. Trata-se de um roteiro de cenas da comédia dellárte, o qual propõe o que se deve acontecer não necessariamente contextualizado. Uma leitura que exige um outro olhar, mais atenção as palavras que estão sendo ditar para poder se imaginar as cenas.

5)    Textos:

- Notas sobre a experiência e o saber. Jorge Larrosa Bondía.
- Encontros com Ariane Mnouchkine: Erguendo um monumento ao efêmero. Josette Feral.
- Cidadão corpo. Ivaldo Bertazzo.
- Stage Makeup. Richard Corson
- Pina Bauch e o Woppertal Dança-Teatro repetição e transformação. Ciane Fernandes.
- Pedagogia da dança escolar. Márcia Duarte
- O Mito do Calango Voador e outras Histórias do Cerrado. Tico Magalhâes.
- Mulheres que correm com os lobos. Mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem. Clarissa Pinkola Estés.
- Nietzsche, Os Pensadores. Abril Cultural.
- A participação do público no Mamulengo pernambucano. Isabela Brochado.
- DA MINHA JANELA VEJO... Relato de uma trajetória pessoal de pesquisa no Lume. Ana Cristina Colla.
- O corpo poético. Uma pedagogia da criação teatral. Jacques Lecoq

6)    Espetáculos assistidos:

- Cora Dentro de Mim, espetáculo baseado na obra de Cora Coralina. Nesse espetáculo fui transportada para a cozinha de Cora Coralina, respirando e vivendo naqueles instantes sua vida sendo transformada em poesia. Solo da artista Lília Diniz, uma apresentação teatral muito completa e bem amarrada, com uma encenação muito bem construída em cores, textura e sabores, aliada a excelente atuação da atriz. O que mais me chamou a atenção foi como era vivido pela atriz os poemas e comentários de Cora Coralina, numa sinceridade e simplicidade que transbordavam os olhos e o reverberava em todo o corpo de Líli.

- Tropeço, espetáculo de teatro de formas animadas da TATO Criação Cênica, que me despertou o olhar para outras possibilidades expressivas do corpo. Como compor um espetáculo com as mãos, como condensar o corpo inteiro na não e ainda sim representar um ser inteiro, complexo e realizador de ações?! E ainda aliar essa criação com uma encenação linda e limpa. No final, estava com os olhos transbordando de emoção e o coração na mão, saí tão mexida do teatro, que precisei voltar e voltar para assistir a peça e compreendendo o grandioso espaço-tempo criado que, ao final, estava guardado em uma malinha!

7)    Coração Leal:

Participei como atriz e maquiadora da montagem  e circulação infantil da peça Coração Leal, que circulou pelo DF por dois anos.  Um projeto amador de muito aprendizado. Dividindo o palco estavam grandes amigos e companheiros de trabalho, que admiro pelo conhecimento técnico e responsabilidade ética no trabalho. No processo de montagem, trabalhamos durante um ano na busca dos personagens e no mergulhar no texto. Foi incrível poder amadurecer uma personagem e depois leva-la para o palco, é uma percepção e relação outra com a história, o espaço e os outros atores. Por esse lado foi muito gratificante circular e lidar com situações delicadas de apresentação, como apresentar para um grupo de adolescentes e brincar como nunca antes com a história da peça. Esse dia, em termos de trabalho de atriz e adaptação do coletivo, foi arrebatador, conseguimos adaptar todo o texto com linguagem e personagens delicadas destinados a um público infantil para arquétipos e linguajar dos jovens, de forma a jogar junto com os adolescentes que entraram e se divertiram com a nossa “piração”. Por outro lado, foi uma montagem das mais difíceis em relação a trabalhar com uma equipe de direção e produção muito idealistas e pouco concretas, tratando-se de uma proposta comercial. Acredito que não é necessário ter formado em cênicas para ser um bom diretor ou ator, mas tem que se saber tecnicamente o que se faz, de alguma forma, além de saber realmente o que é necessário para se produzir uma peça. Por esse lado foi complicado lidar com separação de funções, distribuição correta de cachês e cumprimento de contrato (foram momentos muito delicados). Porém o convívio com os outros atores e, no caso, a história que dávamos vida eram tão transformadores que nos familiarizamos e crescemos muito juntos. Sou muito grata ao teatro infantil e aos meus companheiros de trabalho, que me fizeram viver o teatro  de forma tão verdadeira e profunda.


8)    Projeto de Diplomação dos sonhos:

Bom, o meu ideário projeto de diplomação é composto por muita dança, partitura corporal, elementos da natureza, trabalho com máscaras, bonecos e sombra. Todos esses elementos amarrados em um enredo ligado aos mitos e ritos brasileiros. Para isso gostaria de trabalhar muito, com muito suor, afeto e prazer, juntamente a um grupo de pessoas bem-dispostas.