Autoapresentação
1) Habilidades básicas
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Dança: Meu primeiro contato com o teatro veio pela dança, e minha primeira
paixão no teatro esta no teatro- dança. Estudei balé, dança de salão e tribal
fusion fora da Universidade. No curso, tive contato com a aplicabilidade cênica
da dança e dos jogos corporais, com as mestras Márcia Duarte e Giselle
Rodrigues durante um ano e meio. Ainda
dentro da UnB participei por um ano do PROJETOPÉS? - Teatro Dança para pessoas
com deficiência, projeto de extensão guiado pelo professor Rafael Tursi. Desde
o ano passado (2015) venho estudando as danças populares brasileiras dentro dos
teatros de terreiro.
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Canto: Gosto muito de, como diz uma conhecida, dizer que sou cantriz, uma atriz
que canta. Para isso, estudo canto, pela técnica Mix criada por Dean Kaein,
procurando aplica-la em diversos estilos (Jazz, mpb, samba, cantigas
populares...). Participei de dois musicais compondo o coro, de uma peça
infantil - com uma música solo gravada em estúdio, mas também gravei em estúdio
para a montagem do musical Wicked.
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Trabalhos Manuais: Tenho destreza e paciência para desenhar manualmente com
lápis e carvão, pintar em superfícies diversas e bordar tecidos (principalmente
lantejoula e canutilho).
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Percussão popular: Fui iniciada pelo percussionista Tico Magalhães, mestre de
samba pisado em 2014. A partir desse contato, em 2015 entrei na Orquestra Alada
Trovão da Mata, uma orquestra de percussão que toca diversos ritmos populares. Na
Orquestra toco abê, ilu, gongue, caixa, caixa do divino, milheiro e alfaia. Já
me apresentei no Festival Brasília de Cultura Popular de 2015 e no carnaval de
Brasilia nesse ano.
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Costura: Fiz curso de corte e costura. Partindo desse curso e de estímulos do
curso de artes cênicas faço figurinos e fantasias desde 2014.
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Maquiagem (social e artística): Fiz curso de maquiagem social pela loja O
Boticário. Fui iniciada na maquiagem artística pela Mestra Cintia Carla, no
curso de cênicas da UnB. Dou aula da maquiagem, maquio atores e eventos
performativos. Desenhei a maquiagem do espetáculo Coração Leal, e da montagem
Sophia.
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Produção: sempre gostei de entender, participar e por vezes coordenar a equipe
que produz o espetáculo teatral e/ou evento cênico. Na UnB, fiz a disciplina
Produção com a professora Luana Proença. Participei da produção do Projeto
Perch- uma celebração de voos e quedas junto ao Lume. Fiz a produção do
espetáculo no 10º Festival de Cultura Popular. Hoje componho a equipe de
produção do grupo Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro.
2) Tradições artísticas:
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Circo: Sou apaixonada velo vigor e beleza do circo. Partindo dessa admiração,
treinei por um ano com a cia. Nós no Bambu trabalhando com circo contemporâneo,
vida sustentável, consciência e resistência corporal.
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Mascara neutra: O trabalho minucioso e diferenciado das máscaras sempre me
chamou a atenção em diversos níveis. Na busca desse preciosismo cênico trazido
pelas máscaras, iniciei meu trabalho com uma oficina básica de máscara neutra e
trabalho energético para o ator, com o mestre Rudson M. Duarte. Partindo dessa
vivência me encantei ainda mais pelas possibilidades cênicas desse universo e,
juntamente a outros atores, abri um grupo de estudo e prática de máscara
neutra. Continuando o estudo fiz um curso de Máscaras da comédia dell’arte e
balinesas com um ator do Theatre du Soleil, Adreas Simma, e com a atriz Adriana
Salles. Dentro da UnB compus o exercício cênico Shangui, que contava o mito
chinês da deusa da lua usando máscaras neutras.
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Teatro infantil: A sinceridade das crianças me fez querer aproximar do universo
do teatro infantil e seus vários tons. Trabalhei nas peças Flicts- Era uma vez
uma cor, direção de Élia Cavalcante pela Actu’s produções, e Coração Leal,
direção de Cássia Gentile pela Chang Produções.
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Cultura popular: Sou brincante do grupo Seu e o Fuá do Terreiro, que estuda e
trabalha com a invenção da e na cultura popular brasileira. Pela brincadeira
tenho a oportunidade de me aproximar das brincadeiras, mitos e tradições do
nosso povo - o maracatu, os caboclos de lança, o Boi, o Mamulengo, cavalo
marinho, entre outras.
3) Outras Habilidades:
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Formação em pedagogia Griô: Paralelamente a UnB, curso pedagogia Griô pela
escola Grãos de Luz e Griô. Nesse curso de educação, o foco está nas vivências
e diálogos entre a tradição oral e a educação formal, colocando a identidade e
a ancestralidade no centro da roda, vendo
a cultura como viés de educação.
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Inglês: Sou formada em Inglês pela casa Thomas Jefferson.
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Espanhol: Aprendo espanhol em casa, meu pai e minha avó são de El Salvador
(América Central) e falam espanhol. “De berço” escuto, falo e leio espanhol.
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Cultivo plantas: Uma das minhas maiores alegrias é cultivar plantas. Tenho
facilidade, paciência e amorosidade com elas!
4) Textos teatrais:
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Farsa da boa preguiça, texto de Ariano Suassuna. Delicado e divertido, é um
texto que me faz viajar em possibilidades cênicas e atualização de discurso.
- A
loucura de Isabela e Outras Comédias da Commedia Dell'arte, texto de Flaminio
Scala. Trata-se de um roteiro de cenas da comédia dellárte, o qual propõe o que
se deve acontecer não necessariamente contextualizado. Uma leitura que exige um
outro olhar, mais atenção as palavras que estão sendo ditar para poder se
imaginar as cenas.
5) Textos:
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Notas sobre a experiência e o saber. Jorge Larrosa Bondía.
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Encontros com Ariane Mnouchkine: Erguendo um monumento ao efêmero. Josette
Feral.
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Cidadão corpo. Ivaldo Bertazzo.
-
Stage Makeup. Richard Corson
- Pina
Bauch e o Woppertal Dança-Teatro repetição e transformação. Ciane Fernandes.
-
Pedagogia da dança escolar. Márcia Duarte
- O
Mito do Calango Voador e outras Histórias do Cerrado. Tico Magalhâes.
-
Mulheres que correm com os lobos. Mitos e histórias do arquétipo da mulher
selvagem. Clarissa Pinkola Estés.
-
Nietzsche, Os Pensadores. Abril Cultural.
- A
participação do público no Mamulengo pernambucano. Isabela Brochado.
- DA
MINHA JANELA VEJO... Relato de uma trajetória pessoal de pesquisa no Lume. Ana
Cristina Colla.
- O
corpo poético. Uma pedagogia da criação teatral. Jacques Lecoq
6) Espetáculos assistidos:
- Cora
Dentro de Mim, espetáculo baseado na obra de Cora Coralina. Nesse espetáculo
fui transportada para a cozinha de Cora Coralina, respirando e vivendo naqueles
instantes sua vida sendo transformada em poesia. Solo da artista Lília Diniz,
uma apresentação teatral muito completa e bem amarrada, com uma encenação muito
bem construída em cores, textura e sabores, aliada a excelente atuação da
atriz. O que mais me chamou a atenção foi como era vivido pela atriz os poemas
e comentários de Cora Coralina, numa sinceridade e simplicidade que
transbordavam os olhos e o reverberava em todo o corpo de Líli.
-
Tropeço, espetáculo de teatro de formas animadas da TATO Criação Cênica, que me
despertou o olhar para outras possibilidades expressivas do corpo. Como compor
um espetáculo com as mãos, como condensar o corpo inteiro na não e ainda sim
representar um ser inteiro, complexo e realizador de ações?! E ainda aliar essa
criação com uma encenação linda e limpa. No final, estava com os olhos
transbordando de emoção e o coração na mão, saí tão mexida do teatro, que
precisei voltar e voltar para assistir a peça e compreendendo o grandioso
espaço-tempo criado que, ao final, estava guardado em uma malinha!
7) Coração Leal:
Participei
como atriz e maquiadora da montagem e
circulação infantil da peça Coração Leal, que circulou pelo DF por dois anos. Um projeto amador de muito aprendizado.
Dividindo o palco estavam grandes amigos e companheiros de trabalho, que admiro
pelo conhecimento técnico e responsabilidade ética no trabalho. No processo de
montagem, trabalhamos durante um ano na busca dos personagens e no mergulhar no
texto. Foi incrível poder amadurecer uma personagem e depois leva-la para o
palco, é uma percepção e relação outra com a história, o espaço e os outros
atores. Por esse lado foi muito gratificante circular e lidar com situações
delicadas de apresentação, como apresentar para um grupo de adolescentes e
brincar como nunca antes com a história da peça. Esse dia, em termos de
trabalho de atriz e adaptação do coletivo, foi arrebatador, conseguimos adaptar
todo o texto com linguagem e personagens delicadas destinados a um público
infantil para arquétipos e linguajar dos jovens, de forma a jogar junto com os
adolescentes que entraram e se divertiram com a nossa “piração”. Por outro lado,
foi uma montagem das mais difíceis em relação a trabalhar com uma equipe de
direção e produção muito idealistas e pouco concretas, tratando-se de uma
proposta comercial. Acredito que não é necessário ter formado em cênicas para
ser um bom diretor ou ator, mas tem que se saber tecnicamente o que se faz, de
alguma forma, além de saber realmente o que é necessário para se produzir uma
peça. Por esse lado foi complicado lidar com separação de funções, distribuição
correta de cachês e cumprimento de contrato (foram momentos muito delicados).
Porém o convívio com os outros atores e, no caso, a história que dávamos vida eram
tão transformadores que nos familiarizamos e crescemos muito juntos. Sou muito
grata ao teatro infantil e aos meus companheiros
de trabalho, que me fizeram viver o teatro de forma tão verdadeira e profunda.
8) Projeto de Diplomação dos sonhos:
Bom, o meu ideário projeto de diplomação é composto por
muita dança, partitura corporal, elementos da natureza, trabalho com máscaras,
bonecos e sombra. Todos esses elementos amarrados em um enredo ligado aos mitos
e ritos brasileiros. Para isso gostaria de trabalhar muito, com muito suor,
afeto e prazer, juntamente a um grupo de pessoas bem-dispostas.





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