terça-feira, 15 de março de 2016

             QUESTIONÁRIO   AUTOAPRESENTAÇÃO
                              CAMILA FRANCO
1  Canto: já tive contato com o canto por meio de aulas individuais.
Artesanato: faço artesanato como origamis, caixas e tudo que envolve esse trabalho mais minimalista que pode ser usado na cenografia.
2    Não tenho muito contato com nenhuma tradição artística. A única que eu já tive algum contato foi o circo, mas não posso dizer que tenho intimidade. Já fiz algumas aulas das quais aprendi algumas acrobacias mas não sou experiente.
3.    Sou formada em inglês americano. Fiz curso nas lojas de maquiagens: “MAC”, “O boticário”, “Contem 1 grama” de maquiagem casual e algumas aulas com maquiadoras profissionais, então tenho intimidade e experiência em maquiagem.
4 “Auto da compadecida”- Ariano Suassuna. Eu gosto do ritmo dinâmico dessa obra, que se aproxima da literatura de cordel, gosto dos traços de linguagem oral e principalmente do regionalismo que ela apresenta.
“O diabo feminista”- desconheço o autor. É uma peça que fala sobre uma mulher que é maltratada pelo marido, e o diabo vem em pessoa conversar com essa mulher pra ela tomar alguma atitude contra esse marido que tanto abusa dela. Gosto da historia e da dinâmica das falas.
5.    “Alegoria da caverna”- Platão. Esse texto explica muitas coisas em nossas vidas, que não passamos de prisioneiros de nossas historias e conhecimentos, que vivemos em nossas cavernas sem ao menos considerar a caverna do outro, que muitas vezes temos dificuldade de aceitar as verdades como o real.
6.    Um espetáculo que assistir há alguns anos atrás, mas que até hoje reverbera em mim, é “O fantasma da opera”, que assistir em Nova York. Me encantei pela perfeição da execução de todas as ações, de cada musica cantada, nem sou muito fã de musical, mas a exatidão de cada movimento, de cada fala, a parecença total de cada um em cena, a verdade que foi passada me emocionou do inicio ao fim. A cenografia e o figurino também eram impressionantes de realistas. A sonoplastia era toda feita ao vivo.
7.    Na disciplina “Pratica de montagem” participei do processo de montagem e criação da peça “os gigantes da montanha”. Foi um processo bem conturbado e confuso, pois muitos participantes deixaram o processo enquanto ainda estava acontecendo. Aprendi muito enquanto atriz e pessoa, tive contato com uma nova forma do fazer teatral, uma forma menos engessada e mais livre e consecutivamente mais prazeroso de se fazer. Atuei como atriz e como minha própria figurinista e maquiadora, já que era basicamente livre esses quesitos.
 8.     É muito difícil falar o que seria um projeto dos sonhos sem saber quem vai fazer de fato parte dele, ou o que os outros participantes da turma estão interessados. Mas algo que me interessaria bastante seria usar algum tipo de regionalismo, algo que fosse brasileiro, com palavras nossas, danças nossas, musicas nossas, que usássemos o xote, o xaxado, o samba de roda, o forró, o frevo, a literatura de cordel, brincássemos com os sotaques, tivesse um toque de sertão, de nordeste. Gostaria de brincar como um contador de histórias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário