Discutimos um pouco sobre a questão de estarmos em um contexto, em uma cidade, em um lugar específiico. Cada um tem seus anseios, seus desejos, suas ideias. Mas estamos nos formando em um bachelado em artes cênicas na universidade de Brasília. Vamos ficar em um redoma, alheios ao que está acontecendo? Como integrar o conhecimento das linguagens, técnicas e referências apreendidos durante o curso com a demanda de um mundo em volta de nós.
Homens que matam mulheres matam em qualquer lugar. A universidade não está livre, neutra, segura.
Alguns links úteis:
Homens que matam mulheres matam em qualquer lugar. A universidade não está livre, neutra, segura.
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Lembrei de um caso particular: entrei na UnB como estudante de letras em 1986. Em 1987 Thais Mendonça, uma colega, não apareceu: havia sido morta pelo namorado. Levou um tiro nas costas e 19 facadas após ter sido asfixiada com clorofórmio. A mesma história. Mais um "incorformado'com o fim do namoro, com o fim da "posse" mata a namorada.
Lembrei do caso da montagem de Carmem: no lugar da mulher sensual, um caso de assassinato, com ajuda da delegacia das mulheres.
Enfim, cheguei em Brasília em 1978. Desde esse tempo ouvia falar do caso Ana Lídia, a menina de 7 anos que morava na 407 norte que apareceu sequestrada de sua escola, com ajuda de seu irmão, depois foi torturada, estuprada, morta por asfixia, o corpo jogado na UnB.
V. https://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_Ana_L%C3%ADdia
Há muitos casos, em família, amigos, colegas. Etc.
Há muitas mortes.
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