1. Habilidades básicas
Dança: Meu primeiro
contato com os palcos veio através da dança. Iniciei as aulas no
ballet clássico aos 4 anos de idade, por vontade própria, após
acompanhar ensaios e apresentações da minha irmã. Permaneci no
ballet até os 12 anos, quando saí para poder ter aulas de teatro. O
contato com a dança permaneceu então através das próprias
oficinas teatrais, até que em 2010 comecei a praticar teatro
musical. Entre 2010 e 2013 fiz aulas de dança de maneira geral, para
auxiliar nas coreografias dos musicais (primeiro na Escola de teatro
musical de Brasília e depois na Actus produções). Entre 2010 e
2012 fiz aulas de street jazz, primeiramente com a professora
Fernanda Fiuza (na Claude Debussy) e depois com Wesley Messias (na
Juliana Castro).
Canto: Meu contato com
o canto foi apenas durante meu período de prática no teatro
musical, entre 2010 e 2013. Fiz aulas de canto com alguns professores
de Brasília que focavam na técnica de musicais. Após intenso
esforço vocal realizado durante esses anos tive uma fenda e um
pequeno calo vocal e me afastei do canto e dos musicais. Frequentei
uma fonoaudióloga para tratar o problema e no ano passado me
apresentei algumas vezes com um pequeno grupo de música, com
criações autorais, que não exigiam grande esforço vocal.
Instrumentos musicais:
Tenho conhecimento em teoria musical e toco piano, fiz aula por três
anos.
Produção: Trabalhei
com produção de atores e auxiliar de eventos no Caixa Cênica por 1
ano (antes de começar a trabalhar como atriz no mesmo local).
2. Tradições artísticas
Teatro infantil: Tive
grande contato e experiência com o teatro infantil durante o período
de oficinas no teatro Mapati (entre 2003 e 2006) e trabalhei por um
semestre na cia. teatral Neia e Nando. Sempre me encantei com a troca
de energia das crianças e com o quanto participam das peças.
Contação de histórias:
Estudei e experimentei a
tradição de contar histórias por pouco mais de 1 ano e meio,
período em que trabalhei no Centro cultural do Banco do Brasil. A
possibilidade de contar boas histórias em qualquer local, com
objetos e cenários simples. Além disso, é possível sempre levar
histórias que se relacionem com o contexto daquele grupo de
crianças, possibilitando a reflexão, participação e troca de
experiências.
3. Outras habilidades
Escrita: A
escrita sempre esteve presente em minha vida e, nos últimos anos,
tem se mostrado como o ponto de ligação entre minhas diferentes
paixões e trabalhos. Em 2015 publiquei o meu primeiro livro,
Veracidade, pela Editora Patuá e pretendo prosseguir nesse caminho.
Jornalismo e assessoria de
imprensa
Antes
de iniciar o curso de artes cênicas me graduei em jornalismo pela
Universidade de Brasília. Trabalhei em assessorias de imprensa de
órgãos públicos (Embrapa, TCU, DEA) e com o grupo de teatro
Estupenda Trupe. Atualmente trabalho como repórter no caderno de
cultura do Correio Braziliense.
Fotografia e mídias online
Fiz
o curso básico de fotografia do Espaço f/508 e tenho experiência
amadora com trabalhos fotográficos, entre eles ensaios pessoais e
peças de teatro. Fotografei apresentações dos últimos dois
semestres do Cometa Cenas. Em mídias online, alimento o site
www.ociclorama.com (que
atualmente está sendo reformulado).
4. Textos teatrais que
gostei
Vou
citar dois textos que gosto mostram universos bem diferentes, O vale
encantado (Oswaldo Montenegro) e A Falecida (Nelson Rodrigues). O
texto de Oswaldo me encanta pela possibilidade de se trabalhar
questões importantes enquanto estamos mergulhados em um universo
fantástico e no mundo infantil. As músicas criadas para a peça têm
letras ricas, que complementam o texto e dizem muito sobre os
personagens. Já em A Falecida, Nelson Rodrigues mostra a realidade
de maneira explícita, nos levando a pensar sobre diversos aspectos
mais pessimistas da vida cotidiana e a ideia de que as coisas darão
errado. Apesar do pensamento nada otimista que é incentivado pela
narrativa, gosto da maneira real com que ela trata os personagens e
de como não se importa em quebrar expectativas e mostrar um final
nada feliz.
5. Outro texto que tenha
gostado
No lugar de citar um texto
teórico, preferi destacar o site Cinema em cena, do crítico
cinematográfico Pablo Villaça. Acompanho periodicamente os textos e
postagens de Pablo e gosto imensamente da maneira com que suas
críticas são feitas, de maneira profunda e detalhada, focando na
técnica, interpretação, produção e conteúdo dos filmes. O
crítico escreve também colunas específicas relacionadas ao
universo cinematográfico, como: Anatomia de um filme, frame sonoro,
vestindo o filme e conversa de cinéfilo. É possível refletir um
pouco mais sobre o universo cinematográfico atual, interpretação
de atores, direção e tentar conectar com teorias e aprendizados
adquiridos na faculdade.
6. Espetáculo que eu
gostei
Gostei
imensamente do espetáculo
Se elas fossem para Moscou, principalmente
pela capacidade de utilizar novos recursos de tecnologia para criar
uma experiência teatral diferenciada. Além disso, a ideia de fazer
uma história filmada, apresentada simultaneamente enquanto peça
teatral e filme, me chamou a atenção pelo fato de desmistificar o
fato de que a interpretação de atores para teatro e cinema deve ser
completamente diferente. A interação com o público também foi um
ponto alto do espetáculo e no momento da festa de aniversário, a
plateia podia se sentir como parte de um dos convidados, com direito
a quitutes oferecidos pelos atores e dança em cima do palco.
Acredito que essa tendência, de unir teatro e cinema, ainda tem
muitas possibilidades criativas para serem exploradas atualmente.
Além
disso, o espetáculo trabalha com a reinvenção de um texto
clássico, outra possibilidade a ser explorada.
7.
Espetáculo que participei: O bebê de Rosemary
Gostaria
de falar desses espetáculo, feito
durante a disciplina de Prática de montagem, por dois motivos: a
adaptação de um filme para peça de teatro e o “coringamento”
de personagem. No início,
quando a sugestão de montar o clássico dirigido por Roman Polanski
foi levada por um dos alunos, a turma não recebeu muito bem a
sugestão. Parecia complicado montar no teatro uma história mostrada
no cinema, o suspense se perderia, não teríamos os recursos de
câmera tão bem utilizados na telona e assim, muito da trama se
perderia. Ao final do semestre, a peça foi muito elogiada por
professores e alunos, mostrando que o teatro nos permite arriscar e
experimentar diversas possibilidades e tipos de linguagem. Quanto ao
coringamento de personagens (todas as meninas da turma revezaram o
personagem Rosemary), gostaria de comentar a dificuldade de construir
a interpretação em apenas algum momento separado da história.
Revezávamos entre coro e protagonista, precisando levar para a cena
uma emoção que não havia sido anteriormente construída e
trabalhada ao longo das cenas.
8.
Projeto de diplomação dos
sonhos
Gosto
muito de trabalhar com o universo onírico, textos poéticos e
fantasia, sem cair em clichês, aproveitando o universo dos sonhos
para falar a respeito das questões humanas e do universo que existe
em cada um. Tenho vontade também de fazer uma diplomação com a
presença de musicistas, cantores, música ao vivo e canções
criadas para o espetáculo.
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