terça-feira, 15 de março de 2016

Apresentação Bruno Pupe



1-
Comecei a fazer teatro em 2009 no clube de teatro da escola Marista João Paulo II, participando até 2013, realizando 10 montagens: Entre montagens de cunho cristão e musicais como A Noviça Rebelde. Em 2012 comecei a fazer musicais em Brasília, entrei no Ballet onde fiz por 3 anos (2 anos na Ballet Etude Sessions e 1 ano na Escola de Teatro Musical de Brasília), Jazz, também por 3 anos (2 anos na Ballet Etude Sessions e 1 ano na Escola de Teatro Musical de Brasília) e dança contemporânea, por 2 anos (participando de um grupo de pesquisa no IFB ministrado por um grupo de formandas em licenciatura em dança). Fiz aulas regulares de canto desde 2012 até 2014. Aprendi a tocar violão sozinho com 9 anos, mas mesmo assim só o básico.

2-
A única experiência com tradições artística, assumindo que essa seja uma, é teatro musical que já tive a oportunidade de trabalhar atuando em 10.

3-
Tenho noções básicas de edição de vídeo pelo Adobe.Pro, ainda em vídeo tenho noções de uso da plataforma Hangouts, do Google, de transmissão. Sou formado em inglês tendo teste de proficiência como diploma.
  
4-
Dos textos que já li, os que mais me acrescentaram foram o “Para um Teatro Pobre” de Grotowski por ter me identificado muito com a técnica durante um workshop que fiz no Rio de Janeiro com atores do Workcenter of Grotowski e por gostar da visão dele, não só no que diz respeito ao que ele denomina teatro ou grupo, mas pelo jeito que ele explica a artificialidade da ação, que vai de contraponto ao que vi de Stanislavski na matéria de Interpretação II.
Outro que gosto de elencar é o “True or False: Heresy and Common Sense For the Actor” do David Mamet, ainda não sei expressar o porquê. Mas depois que o li, comecei a visualizar conceitos básicos do teatro de outra forma, além dele me ajudar a entender o que Stanislavski diz em seu método, o qual ainda não me atravessa.
 
5-

O único que me vêm a cabeça é o texto de Larossa sobre experiência. Pois ele explica experiência de uma maneira muito única e que se encaixa perfeitamente no ato de ir ao teatro e do fazer teatro, no que diz respeito ao deixar o teatro te atravessar.

6-
Gostei muito do espetáculo “Se elas fossem pra Moscou”, mas por conta da forma que foi encenada já que mesclava o teatro com o cinema. Isso me abriu várias portas para perceber a forma como o teatro e suas multidisciplinaridades podem alcançar o público e assim descobri o que quero pesquisar como estudante de artes cênicas. A potência que existe num ator não existente ao vivo em cena.
 
7-.
Estou participando agora de um espetáculo chamado “The Pillowman” em que a estica é bem diferente da qual estou acostumado, sendo essa hiper-realista (eu particularmente prefiro algo que abranja ao performativo.). Minha participação na peça é de um personagem de destaque, mesmo não sendo o protagonista. Foi uma experiência bem difícil por ser um personagem com um transtorno psicológico, autismo, e eu passo uma hora sustentando toda a corporeidade numa estética que não me permite muito uma ressignificação desse transtorno.

8-
Bem eu gostaria de poder trabalhar com uma estética performática, no que tange o uso de tecnologia como interdisciplinaridade. Portanto utilizando uma nova vertente chamada Web Drama, que consiste numa mescla entre teatro, cinema e internet. Mas no que diz respeito a tema ou coisas do gênero não tenho muita pretensão, ainda mais por não saber o que quero falar nessa diplomação e por achar que isso é um exercício em conjunto. E já que é nossa diplomação dos sonhos, não gostaria de ser orientado por um professor que não tenho afinidade com o trabalho.

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